Falando um pouco das pessoas que estão envolvidads nesse projeto da banda
"Theatro de Seraphin".
Marcos Rodrigues, baixista, ex Via Sacra, amigo das antigas, músico respeitado e competente, do tipo "sério, vamos montar uma banda mesmo!", doutorando em Arquitetura, de uma sensibilidade fora do normal. Visão clara a respeito do mundo e das coisas que nos cercam, discurso límpido e coerente, um grande cara.
Tem sido dele a maior parte de nossas composições, a começar por essa música, "sombras chinesas", da qual não me estenderei aqui, obrigando você leitor, dar uma passada lá no nosso site e descobrir um pouco mais sobre as idéias desse baixista. Marcos é carismático, é aberto a novas propostas e sobretudo um entusiasta desse "Theatro".
http://sombraschinesas.blogspot.com/
Cândido Soto Jr, guitarrista, que vem de uma escola de guitarras setentistas, baseada no punch de bandas hard rock, traz pro nosso trabalho
uma virtualidade emergente e uma força criativa perfeitas. Cândido é uma pessoa doce e companheira, um cara de muita finesse, entende tudo e mais um pouco a respeito dos grandes guitarristas que já passaram ou ainda estão passando por aqui. Particularmente, essa química até agora tem funcionado bem, somos uma banda que realmente se importa pelo que está fazendo, não desmerecendo nenhum outro trabalho. Conheço Cândido ha pouco tempo e parece que nossa amizade já vem de longa data, não só ele, mas os irmãos Márcio e Sergio (Cebola), todos experts, são figuras extremamente simbólicas nesse momento atual do rock feito em Salvador.
www.candido74@yahoo.com.br
J. Wilkens Dantas, baterista da "Theatro", caiu de paraquedas na banda, trazido pelo irmão de Cândido, o Sergio. Mostrou-se um cara bem humorado, o mais novo entre nós, espírito sarcástico e aguçado, com respostas sempre na ponta da língua. Autodidata, é humanamente impossível ver esse cara tocando e saber que ele aprendeu tudo sozinho, sem instrumento (até agora), e que toca em duas bandas (outra além do "Theatro de Seraphin", a Tekillers). Dantas ainda é muito novo e traz nessa juventude todo arrebatamento que este momento pede.
Essa é a nossa banda!!!
Um comentário:
Caríssimo Artur,
Obrigado pelas palavras no seu blog, apesar de achar que, no tocante a mim, são exageradas. Por outro lado, observe as palavras do romeno Cioran, que dizia que a pior coisa que pode acontecer a um autor é se traduzir aos outros e ser entendido. Mantenhamo-nos em alguma penumbra. Não por medo, mas por que dali retiramos a nossa força.
Abraço.
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