(Artur Ribeiro)
Pelas
cercanias do meu peito ardendo
Pelo
amor tão breve como uma valsa
Se
perdeu adentro e foi fosforescendo
E
deixou um rastro de estrelas mortas
Me deixou vazio como um planeta
Que não se encontra nem se desconhece
Mesmo assim se dana se atropela e
beija
Reproduz e mata com a mesma verdade
Pelas
estradinhas lá no mato cheio
Esse
é um caminho até a minha casa
Ela
é só tristeza e morre de receio
De
pessoas tolas que perderam a alma
Estamos protegidos, eu e minha sombra
Da fereza vil desses clãs selvagens
Legatários das discincronicidades
Inseguros dessa vida e do além.
Eu
te quero ver nos dias tristes-cinza,
[Minhas
tempestades estão muitas agora]
Comunicação de fora para dentro e - -
entendimento de dentro para a sala –
que valha.