Dias Estranhos
(Artur Ribeiro)
Estou inundado de jazz...
Queria deixar isso pra depois...
Sei que não ouço o que a vida me diz,
Mas ela me fala sempre em alfabetos desiguais...
Como ser feliz sem se encontrar? ...
Então me toque de novo, me faça feliz...
Deixe-me pensar que eu sou tudo nesse momento pra você...
[Depois pode me deixar ao vento das mudanças].
[Coisa tão banal nestes balcãs...]
Porque ser assim tão sem saber?
Se tudo que queria era uma paz
Que precisa nascer em nosso coração...
E mesmo assim ainda penso correr pra você,
Toda vez que me diz adeus,
E cada adeus é uma morte em mim,
Assim,
Assim,
Sem deixar marcas de quem fez...
Estamos sós
Em nós estamos
Sós,
Enfim.