quarta-feira, janeiro 07, 2015

as armas nobres


Sente o fogo desse frio

Como ardem essas ondas

Doem ossos sem destino

Quando explodem velhos sonhos...

Ter a mão no seu caminho

E a palavra nos moinhos

Companhia, noite fria,

Abraçado a seu futuro...
 

Deitar morrer dormir estar

Deixar o limo das paredes arder

Depois que a palavra brotar...
 
Vê que o tempo se desmancha

Sombras rudes que se enlaçam

Ouve a rua que não cansa

E te cobre de ameaças

Tua alma te suplica

Rodopia na orgia

Frente a fome desolada

Que abate tua vontade...
 

Deitar morrer dormir estar

Deixar o limo das paredes arder

Depois que a palavra brotar...
 

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